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Obras na Serra do Espigão na BR-116 previstas para durar dois anos e meio

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O tráfego na Serra do Espigão na BR-116 em Monte Castelo sofrerá inúmeras interrupções a partir da próxima segunda-feira (16), para obras de infraestrutura entre os quilômetros 103 e 109. Pelos próximos dois anos e meio, serão realizadas intervenções em 26 pontos da serra num investimento previsto de R$ 173 milhões.

Foi o que informou a equipe técnica da Autopista Planalto Sul – Arteris, durante coletiva com a imprensa na tarde desta terça-feira (10), no auditório da Amures. O gerente de engenharia Marcos Fabrício Dutra explicou sobre a necessidade das obras, devido ocorrências de quedas de blocos e rupturas de aterros e cortes na encosta da serra.

“Aquele trecho tem histórico antigo de ocorrências e as obras são necessárias para evitar acidentes graves”, frisou Marcos Dutra. O coordenador de Geotecnia da Arteris Alex Savaris, disse que desde 1974 a Serra do Espigão está mapeada como ponto crítico. “Obras de intervenção que deveriam ter sido feitas no passado não aconteceram e agora são indispensáveis devido aos riscos de ruptura de imensos blocos de rocha”, afirmou.

Seis lotes de intervenções foram identificados para obras com implantação de taludes de até 80 metros de altura e uso inclusive de helicóptero para colocação de telas especiais devido a dificuldades de acesso.

O coordenador de operações da Arteris José Júnior disse as obras impactarão diretamente no tráfego diário de quase sete mil veículos que passam na rodovia e para isso, será montada sinalização especial de advertência ao longo de 20 quilômetros antes das obras. O intervalo de paradas dos usuários devido as obras deve oscilar entre 20 e 30 minutos e será instalado semáforo em sistema pare e siga, durante todo o período de obras.

O prefeito de Urubici Antônio Zilli representou o presidente da Amures Thiago Costa na coletiva. Também acompanharam as explanações o prefeito de Ponte Alta Luiz Paulo Farias e a prefeita de São Crisstóvão do Sul Sisi Blind. Dentre as obras previstas naquele trecho constam estabilização de estruturas de corte/aterro com soluções de rocha chumbada, rocha grampeada e terraplanagem.