A inflação pesou ainda mais em novembro sobre os consumidores de baixa renda. O Índice de Preços ao Consumidor – Classe 1 (IPC-C1), que calcula os preços desse grupo, variou 1,06%, acima do 0,70% registrado no mês anterior.
De acordo com a Fundação Getulio Vargas (FGV), o indicador, com este resultado, acumula alta de 10,45%, no ano e de 11,22% nos últimos 12 meses. O teto da meta de inflação do Banco Central para o IPCA, considerada a taxa oficial do país, é de 6,5%.
Em novembro, o IPC-BR, que calcula a inflação do restante dos consumidores, registrou variação de 1%, acumulando avanço de 10,39%.
O que mais subiu foram os preços de alimentação, que passaram de 0,45% para 2,32%. Também ficaram ainda maiores os preços de educação, leitura e recreação (de 0,23% para 0,43%), comunicação (de 0,22% para 0,65%) e vestuário (0,31% para 0,37%).
Em contrapartida, ficaram menores as variações de habitação (de 1,06% para 0,41%),
transportes (de 1,44% para 0,48%), saúde e cuidados pessoais (de 0,48% para 0,40%) e
despesas diversas (de 0,12% para 0,10%).
Veja a variações de preços de alguns itens:
Hortaliças e legumes (de -12,36% para 22,92%)
Jornais e revistas (de 0,09% para 0,97%)
Tarifa de telefone residencial (de 0,19% para 1,18%)
Calçados (de 0,01% para 0,74%)
Gás de bujão (de 6,53% para 0,71%)
Gasolina (de 5,49% para 2,95%)
Medicamentos em geral (de 0,25% para -0,02%)
Alimentos para animais domésticos (de 0,20% para -0,93%)
Informações: Portal G1