Os municípios de Correia Pinto, São Joaquim e Otacílio Costa receberam na tarde dessa terça-feira (09) o Plano Municipal de Saneamento Básico- PMSB.
O projeto foi elaborado pela empresa Nótus de Florianópolis, com o apoio de um conselho de saneamento básico que foi estabelecido em cada município e aprovado em audiência pública.
O recurso para a realização do PMSB, veio através de um Termo de Ajuste de Conduta – TAC da Klabin. Foram necessárias oito etapas para a conclusão do projeto e o Consórcio de Meio Ambiente – CISAMA ficou responsável por administrar e fiscalizar cada produto. O plano contém o Sistema de abastecimento de água (plano para 30 anos), de Esgotamento sanitário (plano para 30 anos) e Drenagem urbana (plano para 20 anos).
A entrega foi realizada pelo Presidente do Consócio, prefeito de Campo Belo do Sul, Edilson José de Souza e pelo Diretor Executivo Selenio Sartori. Estiveram presentes o prefeito de São Joaquim, Humberto Brighenti, Sergio Andrade representando o prefeito de Otacílio Costa Luiz Xavier, Adair Cardoso representando o prefeito de Correia Pinto Vânio Forster, Secretária Executiva da Amures Iraci Vieira de Souza Luiz Duarte e Guilherme Muller da empresa Nótus, Ivonir Martinelli engenheiro Civil de Blumenau e a engenheira sanitarista do consórcio Katynara Goedert.
“Esses três municípios eram os únicos que não possuíam o planejamento, com a entrega de hoje os 18 municípios da Amures tem em mãos o Plano Municipal de Saneamento Básico para dar encaminhamento aos trabalhos” comenta Selênio Sartori.
Segundo o prefeito Humberto Brighenti a execução dos projetos devem ser cobrados dos prefeitos “De nada adiante ter esses planos e deixá-los na gaveta. A Amures e o Cisama devem cobrar para que todos os prefeitos executem esses projetos” disse ele.
O Governo Federal estipulou que até a data de 31 de dezembro de 2015 as prefeituras devem elaborar os Planos, sob pena de não poderem pleitear recursos federais para investimentos nos setores referente ao saneamento básico.
O PMSB, deve abranger abastecimento de água potável, esgotamento sanitário, drenagem e manejo das águas pluviais urbanas e manejo de resíduos sólidos.
“Após a aprovação, o Plano deve tornar-se instrumento estratégico de planejamento e de gestão participativa” finalizou Edilson de Souza.