A conservação do pinheiro Araucária através do manejo, o fortalecimento da cadeia produtiva do pinhão e sua agregação de valor, foram algumas das atividades feitas pelo Centro Vianei de Educação Popular, desde 2013 com agricultores com o objetivo de fortalecer a cadeia produtiva. Nesta quarta-feira (06), um seminário que ocorreu no Centro de Formação Católica, no Bairro Ipiranga, reuniu os envolvidos no projeto para discutir melhorias no setor.
O encontro uniu instituições federais, como o Fundo Brasileiro para a Biodiversidade (Funbio), Conab, Cisama, Movimento Slow Food, Cooperativa Agroecológica Ecoserra, Universidade Federal de Santa Catarina, além de três ministérios diferentes (Desenvolvimento Agrário, Desenvolvimento Social e Meio Ambiente).
O assessor técnico do projeto de fortalecimento da cadeia produtiva do pinhão, Rodrigo Silva, conta que os agricultores aprenderam novas maneiras de manejar a floresta, conheceram novas formas de processamento de pinhão e outras alternativas de descarte para as grimpas.
Além disso, foram criadas máquinas de descascar pinhão, moedores de carne e seladores, que foram doadas para 13 grupos da região que participaram do projeto.
problemas| Com as atividades desenvolvidas com os produtores de pinhão, Silva comenta que a principal dificuldade com a cadeia produtiva é a colheita do pinhão. “Os equipamentos de alpinismo são caros e deixam o processo mais demorado, fazendo com que não valha a pena colher”, completa o assessor.
Além da dificuldade da colheita, que deve ser sanada com estudos feitos por universitários, a falta de pinhão em algumas araucárias também é um problema em algumas propriedades.
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Outra questão que os agricultores lamentam é a dificuldade que possuem no manejo das araucárias.
“Eles querem mais liberdade para trabalhar com os pinheiros para melhorar a produção. Um dos agricultores disse que os grandes fazendeiros já cortaram tudo que tinham de araucária, e agora sobrou para os pequenos as regras duras que o impedem de prosperar”, destaca.
Fonte: CL+
