Teve início na manhã desta terça-feira, 24, o “I Seminário sobre Indicadores Econômicos e Sociais do Valor Adicionado no Estado de Santa Catarina”, realizado pela Secretaria de Estado da Fazenda em parceria com a Federação Catarinense de Municípios (FECAM), o Conselho de Órgãos Fazendários Municipais (CONFAZ-M/SC) e o Colegiado de Secretários Executivos.
Coordenado pela Escola Fazendária e pela Diretoria de Administração Tributária (DIAT), ambas da SEF/SC, o objetivo do seminário, é construir uma visão sistêmica do VA (Valor Adicionado) a partir dos dados socioeconômicos do Estado, a fim de constituir uma metodologia padronizada como forma de garantir maior controle e transparência sobre a distribuição de recursos que cabe a cada município, em acordo com a legislação e os princípios da gestão pública. Além disso, os temas em debate irão colaborar para formar uma base técnica e legislativa que facilitará a definição no IPM (Índice de Participação dos Municípios).
Para o secretário-adjunto da SEF/SC, Almir Gorges, é importante olhar os municípios como um todo, e não separadamente. “Em tempo de crise, a tendência é olhar apenas para o seu próprio umbigo, e isso é um erro. Não devemos nos olhar individualmente, nem regionalmente, mas sim como um todo”, afirmou.
O evento conta com a participação das Fazendas Estaduais do Paraná e Rio Grande do Sul e é direcionado aos técnicos do Movimento Econômico, secretários Executivos Municipais da Fazenda, secretários e servidores de Associações de Municípios e servidores de Prefeituras que atuam na área econômica.
Programação
Abrindo o ciclo de atividades do seminário, que está sendo realizado no CRC/SC, em Florianópolis, o consultor da presidência da FIESC (apoiadora do evento), Paulo de Tarso Guilhon, apresentou o cenário socioeconômico na crise atual. Em seguida foi a vez do economista e assessor na Diretoria de Orçamento e Planejamento da Fazenda (DIOR/SEF), Paulo Zoldan, ministrar a palestra “A importância dos indicadores econômicos e sociais para o valor adicionado”.
Zoldan instigou o público presente a compreender o Estado de Santa Catarina e suas regiões. “Os indicadores apresentados permitiram fazer comparações entre as regiões que estão mais adiantadas em determinados aspectos, ou num patamar relativamente melhor que outras. A ideia foi mostrar não só quesitos econômicos, como emprego e renda, mas também um panorama prévio e geral sobre educação, saúde, violência, entre outros pontos importantes para se compreender a dinâmica do processo de desenvolvimento do Estado”, completou.
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