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Tarifas de água serão reajustadas em Lages

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     O índice de reajuste de 19,75% sobre as tarifas de água praticadas pela Secretaria Municipal de Águas e Saneamento (Semasa) foi anunciado nesta quinta-feira (15) durante entrevista coletiva à imprensa pelo secretário Wolnei Constante, acompanhado do diretor de Saneamento Básico, Vilson Rodrigues, e do diretor financeiro Aldo Pereira.
O índice foi baseado em estudo da Agência Reguladora de Serviços de Saneamento Básico de Santa Catarina (Agesan), dentro do que estabelece a Lei Federal 11445/2007, que regula os serviços de saneamento básico no Brasil. "A Semasa não reajustava suas tarifas desde 10 de janeiro de 2011 e isso já vinha comprometendo a demanda de investimentos que precisam ser feitos para manter o sistema", disse Wolnei. Será válido de forma linear, tanto para a tarifa social, residencial, comercial e tarifa pública e passará a vigorar dentro de 30 dias, de acordo com Aldo Pereira.

Tarifa

Semasa
Tarifa Residencial – R$ 19,90
Tarifa Comercial – R$ 27,76
Tarifa Industrial – R$ 27,76
Tarifa Pública – R$ 27,76

Plano Municipal de Saneamento Básico gera demanda de recursos

Elaborado o Plano Municipal de Saneamento Básico (já aprovado na Câmara de Vereadores de Lages), traçaram-se metas para os próximos 30 anos, para o melhoramento do sistema de tratamento e distribuição de água, e também do sistema de coleta e tratamento de esgoto sanitário. "A demanda de recursos é significativa, tendo em vista um consumo de água cada vez maior no verão a cada ano. Precisamos ainda levar água tratada ao interior do município e ampliar a rede nas periferiais, a exemplo do bairro Chapada, uma das áreas mais altas de Lages", fala o secretário.
Esse reajuste planejado das tarifas da Semasa têm ainda como justificativa os investimentos previstos para a execução de uma série de obras e melhorias tanto no sistema de distribuição quanto de esgotamento. "Em muitos casos, a rede de água é de ferro fundido ou então de tubos de fibrocimento, material que hoje é questionado em relação a danos causados à saúde. Há a necessidade de demolição de estruturas antigas e sem uso, como a ETE do Morro Grande e, além disso, a readequação das redes que têm a utilização e funcionamento comprometidos devido a ocupação de áreas urbanas antes sem uso", justifica Vilson Rodrigues.
Outro fato relacionado aos investimentos que a Semasa precisa fazer é o que ocorre com a perda de água. "De um percentual médio de 54% de perda, já conseguimos baixar 8%. Isso faz parte dos esforços administrativos, visando adequar o bom funcionamento do sistema à grande demanda", conclui.


Fonte: Prefeitura de Lages