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Técnicos gaúchos e catarinenses trocam experiências sobre queijo serrano

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     Experiência de análises, controle dos pontos críticos de contaminação e qualidade do leite na produção, com base em pesquisa sobre o queijo artesanal serrano produzido pelos pecuaristas familiares dos Campos de Cima da Serra do Rio Grande do Sul. Foi o tema de reunião realizada na tarde desta quinta-feira no auditório da Amures, com responsáveis pelo Serviço de Inspeção Sanitária Municipal dos 18 municípios da Serra Catarinense.
Os extensionistas da Emater, na área de zootecnia Jaime Eduardo Ries, de Caxias do Sul e o médico veterinário João Carlos Santos da Luz, de Vacaria vieram à Lages especialmente para falar sobre os controles de qualidade da água, do queijo e leite. Ulisses Córdova, disse que a proposta da identificação geográfica do queijo abrange tanto a Serra Catarinense quanto a Serra Gaúcha.
"É oportuno os técnicos catarinenses e gaúchos discutirem a qualidade e os pontos críticos do queimo artesanal, uma vez que teremos em breve a regulamentação do queijo com leite cru", comentou Ulisses Córdova. Pelo que explicou Jaime Reis, foram testados mais de 150 queijos de produtores gaúchos até atingir a um determinado padrão de qualidade.
"Regulamentamos o queijo serrano e definimos que o produto dever ser feito com coalho e sal, proibido uso de qualquer tipo de conservante ou pasteurização e definimos o processo de fabricação", citou Jaime Reis. Esta experiência é o que buscam os produtores da Serra Catarinense.
O secretário-executivo do Cisama, Selênio Sartori observou que existe estudo em curso sobre o queijo serrano pela Epagri, em 31 propriedades e em nove estabelecimentos o resultado é satisfatório. "Chegamos num momento em que Epagri, Cidas, serviço de inspeção e técnicos tem de estar integrados. Este é um dos desafios do projeto", defende Selênio Sartori.
Novos encontros entre técnicos da Serra Gaúcha e Catarinense devem acontecer na busca pela qualidade e a identificação geográfica do queijo serrano. As duas regiões trabalham com um objetivo comum, o direito de produzir e comercializar o queijo artesanal como um produto da cultura local.