Mais de 200 professores da área do atendimento especializado e profissionais da educação interessados no tema lotaram o salão de eventos do Map Hotel no IV Seminário da Educação Inclusiva – Direito à Diversidade, que iniciou na terça-feira (26). Serão quatro dias de discussões e reflexões sobre as políticas públicas, práticas inclusivas atuais, inclusão social, diversidade e paradigmas. O evento, promovido pela Secretaria de Educação de Lages, conta com palestrantes renomados.
Lages é cidade-polo do programa de inclusão na região serrana. Pelo menos 22 municípios catarinenses participam do seminário, que segue até sexta-feira (29). Neste primeiro dia a palestra foi com Roberto Pacheco, graduado em fonoaudiologia, acupunturista e terapeuta corporal. Atualmente é coordenador do Instituto de Audição e Terapia da Linguagem, em Florianópolis. "Como educadores e gestores educacionais temos o dever de buscar mais qualidade na educação básica. Mas o que realmente quer dizer a palavra ‘inclusão'? Estamos aqui para discutir isso e abrir para debates", aponta a secretária Marimilia Coelho.
De acordo com ela, as escolas municipais devem passar por um processo de readequação para os novos parâmetros de acessibilidade também na estrutura física, com a implantação de novos modelos. "Nem sempre estamos preparados, mas buscar parcerias e recursos para tornar nossas escolas acessíveis e oferecer uma educação com direitos iguais, respeitando toda a diversidade, é uma grande responsabilidade do poder público", reflete.
Hoje o município conta com 14 salas de Atendimento Educacional Especializado (AEE) para crianças em situações mais complexas, com necessidades especiais, embora a inclusão aconteça em todas as unidades escolares de um modo geral. "Em praticamente todas temos alunos que necessitam de atendimento especial e para isso contamos com o segundo professor na sala de aula, que dá apoio e auxilia o regente neste atendimento", ressalta.
Fonte: Comunicação Prefeitura de Lages
