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Projeto “Campos das Tropas” busca adesão voluntária de novos produtores

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     Quando a carne nobre do projeto Campos das Tropas foi lançada para comercialização num supermercado de Lages, no último dia 30 de março, havia grande expectativa quanto à aceitação do produto por parte dos consumidores. Hoje, mais de cinco meses depois do experimento, o sucesso do projeto obrigou a Associação Rural de Lages e a coordenadora técnica, Caroline Andrade Ribeiro a correrem atrás de novos integrantes voluntários. O objetivo é ampliar o grupo formado atualmente com apenas 14 produtores da Região da Amures, e, em curto espaço de tempo dobrar o número de animais para abate e atender a alta demanda de consumo. "Hoje são abatidos cinco por semana, mas já são insuficientes. Nossa intenção é abater até mais do que o dobro, se possível", afirmou Caroline.
O auditório da Associação ficou completamente lotado de novos produtores de gado de corte. Todos se inteiraram sobre o resultado da comercialização da carne bovina dos campos nativos da Serra Catarinense. Conforme o interesse, todas as perguntas foram sendo detalhadamente respondidas, e ressaltando a importância das novas adesões, visando, além do aumento da capacidade de produção, dar mais credibilidade, força, volume e expressão ao projeto. Porém, aliado a tudo isso, também chamar atenção do poder público para que seja ampliado o apoio aos frigoríficos locais em termos de melhorias. "Pois, sem a ajuda das autoridades, os frigoríficos podem fechar e,inclusive, por fim também ao projeto Campos das Tropas" e estimular o abate clandestino, alertou Caroline Ribeiro.
O presidente da Associação Rural, Márcio Pamplona, lembrou que o projeto faz parte dos objetivos do Governo do Estado em contemplar a bovinocultura serrana, através da Fundação de Amparo à Pesquisa e Inovação do Estado de Santa Catarina (Fapesc). Tudo faz parte de um esforço conjunto para fazer com que mais e mais criadores possam agregar valor à carne e à propriedade. O projeto tem avançado a cada dia, pois depende apenas da organização do grupo, sem atravessadores; com abate terceirizado e com a entrega feita diretamente ao mercado. Os produtores interessados em ingressar no projeto podem procurar a Associação, e nem precisam ser associados da entidade. "A única coisa que se pede é que se ajustem às exigências e criem animais de raças britânicas", ressaltou Pamplona.


Fonte: Assessoria de Imprensa – Associação Rural de Lages