Discutir os indicadores que precisam ser estruturados visando melhorar a qualidade da educação básica, por meio do aperfeiçoamento da gestão educacional pública dos municípios. É um dos objetivos do treinamento sobre o Plano de Ações
Articuladas (PAR), que iniciou na manhã desta segunda-feira, no auditório da Amures. Mais de 40 pessoas, entre secretários de Educação, técnicos e profissionais dos departamentos pedagógicos e de projetos participam do evento que terá duração de dois dias.
O treinamento é coordenado pela consultora do Ministério da Educação, Gilmara da Silva responsável pela orientação do PAR nas regiões Centro-Oeste, Norte e Nordeste do Brasil. Nesses dois dias em Lages, ela mostrará aos coordenadores da educação dos 18 municípios da Serra Catarinense, como instrumentalizar as equipes com informações para elaboração e atualização dos planos. Demonstrará ainda, como é feito o sistema de monitoramento do Ministério da Educação.
Durante a abertura do treinamento Gilmara da Silva lembrou que o Plano de Ações Articuladas é uma exigência do Ministério da Educação e uma condição para que o País possa continuar recebendo investimentos internacionais. "Só os países que comprovadamente investirem em educação tem acesso aos recursos internacionais. Seja na melhoria da relação em regime de colaboração entre os entes federados ou para qualificação das práticas de gestão e pedagógica em nível de escola", explicou.
A secretária executiva da Amures, Iraci Vieira de Souza participou da abertura dos trabalhos e falou dos desafios da gestão educacional. "A formação de professores, de profissionais de serviços e apoio, bem como as práticas pedagógicas e a infraestrutura física e de recursos pedagógicos, são fundamentais para a melhoria da qualidade educacional. E são metas neste treinamento", declarou.
Na pauta desta terça-feira, os participantes do treinamento receberão orientação para reconhecimento, identificação, planejamento, implementação e prestação de contas dos programas e sistemas de gestão educacional a partir do regime de colaboração com o governo federal.