Discutir formas de fortalecer o Consórcio Intermunicipal de Saúde da Amures, analisar a situação de repasses financeiros, prestação de serviços e trocar informações entre os municípios. Foram alguns dos assuntos discutidos por secretários municipais, técnicos e prefeitos na tarde desta quarta-feira, no auditório da sede da Amures.
O que tem como certo os prefeitos é que, não se pode mais avançar no atendimento às demandas sem o consórcio. O presidente da Amures e do Consórcio de Saúde, Carlos Moraes enfatizou que sua missão será o fortalecimento do consórcio e a criação de um fundo para ajudar na manutenção de serviços.
"Este fundo servirá como plano B, para que os serviços sejam mantidos em prol da população de todos os municípios", explicou o prefeito destacando que a prioridade agora é acertar os repasses dos municípios para manter os atendimentos. Da mesma forma, a secretária de Saúde de Lages Cristina Subtil confirmou a cedência de um aparelho de ultrassonografia para o Consórcio atender a região.
"Só juntos seremos fortes. Minha preocupação é com Lages mas não podemos esquecer da região, porque somos polo e tudo acaba convergindo aqui", defendeu Cristina Subtil. Com 29 anos atuando na saúde, a prefeita de Cerro Negro Sirlei Varela reafirmou a importância do movimento de colegiado para superar dificuldades que as prefeituras não conseguem resolver de forma isolada.
Para o presidente do Consórcio de Meio Ambiente, Saneamento Básico e Produtos de Origem Animal e Vegetal (Cisama), prefeito de Rio Rufino Ademar Sartor, os prefeitos tem de olhar para os consórcios com a importância verdadeira que eles têm. "Posso afirmar que controlando as doenças relacionadas às questões sanitárias e ambientais, também estamos fazendo saúde", comentou.
A partir desse ano, o Consórcio de Saúde passa a ser público de direito público e de acordo com a diretora executiva Nalu Júlio, todos os serviços são via Sistema Único de Saúde (Sus). E continuarão sendo ampliados e estendidos à população através das prefeituras.