SEGUNDO o Sindicato dos Trabalhadores em Educação de Santa Catarina (Sinte), cerca de 15 mil professores representantes das 31 regionais de Santa Catarina, rejeitaram, por unanimidade, a proposta do governo apresentada na última quarta-feira (8) e continuam em greve.
A decisão foi tomada durante a assembleia estadual do Sinte, realizada na tarde desta quinta-feira, na Passarela do Samba Nêgo Quirido, em Florianópolis. Depois da assembleia, os professores fizeram uma passeata até a Secretaria Estadual da Educação.
Os 12 componentes do comando de greve entregaram ao secretário adjunto da Educação, Eduardo Deschamps, um documento com as propostas da categoria. "O secretário nos disse que vai receber o Comando Estadual de Greve até a próxima terça-feira (14) para informar a posição do governo sobre a proposta apresentada, mas a greve vai continuar mais forte do que nunca", disse a coordenadora estadual do Sinte, Alvete Bedin.
Na proposta que deve ser analisada pelo Governo do Estado, os professores propõem a implantação do piso da carreira de forma parcelada (de abril a dezembro de 2011) com percentuais que variam de 4,9% em abril até 8,48% em dezembro).
A categoria exige ainda a manutenção da tabela salarial (2.75% nas referências e 8,48% nos níveis, em dezembro de 2011). Os valores nas tabelas são apenas de vencimento, sem qualquer gratificação, e os valores do prêmio educar, prêmio jubilar e prêmio assiduidade estão incorporados nos valores da tabela salarial.
