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     NO PRIMEIRO encontro formal com prefeitos da região, o governador eleito, Raimundo Colombo, respondeu que ele não será um governador amigo, mas um amigo governador, em resposta ao pedido do presidente da Associação dos Municípios da Região Serrana (Amures), para que a Serra Catarinense tenha tratamento diferenciado por seu governo.
O encontro entre prefeitos e Raimundo Colombo foi rápido e teve o objetivo de abrir um canal de diálogos para resolver antigos problemas regionais.
Colombo recebeu um documento em que os prefeitos pedem mais dignidade em questões como transporte escolar, educação e principalmente saúde, que foi a base das propostas dele na campanha quando candidato.
Uma sala foi reservada especialmente para o encontro, na Câmara de Vereadores, após a entrega do título de Cidadão Lageano ao empresário Osvaldo Uncini, terça-feira (7) à noite.
O presidente da Amures, Janerson Delfes Furtado, disse que não haverá como manter o transporte escolar sem tratamento diferenciado do governo Estado.
"O valor do repasse não pode ser o mesmo aplicado aos municípios litorâneos. Aqui, além das grandes distâncias, as estradas são de chão batido", justificou o presidente da associação. O governador eleito mais ouviu do que falou aos prefeitos.
E reiterou que quando está na região, está entre amigos e os amigos não se arrependerão de ter creditado a ele a votação que teve.
Os prefeitos também não fizeram qualquer cobrança sobre compromissos de campanha. "O Colombo foi presidente da Amures por três mandatos, conhece os problemas da região melhor que muitos de nós e certamente será um grande parceiro. Levamos a ele nosso cumprimento pela vitória e o apoio neste momento de transição em que sofre muitas pressões", frisou o presidente da associação.
O documento entregue para Colombo pontua os maiores gargalos regionais em áreas como educação, saúde, infraestrutura e mesmo ambiental.
No início de 2011 os prefeitos voltam a se reunir e realizarão de forma separada um diagnóstico das ações que podem realizar em parceria com o governo.
Depois farão o cruzamento das propostas que deverá resultar num Plano Regional. Só depois sentarão novamente com o governador para aplicar as metas de curto, médio e longo prazo.