DPRF divulga mapeamento com 1.820 pontos de exploração sexual infantil

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     LEVANTAMENTO do Departamento de Polícia Rodoviária Federal (DPRF) divulgado nesta quarta-feira, 6 de outubro, apresenta o Mapeamento de Pontos Vulneráveis à Exploração Sexual de Crianças e Adolescentes nas Rodovias Federais 2009/2010. De acordo com o estudo, existem pelo menos 1.820 pontos de risco de exploração sexual de crianças e adolescentes em 66 mil quilômetros de rodovias no Brasil – sendo 67,5% deles em áreas urbanas.
A apresentação do estudo foi feita durante um seminário em São Paulo, em parceria com a Secretaria Especial dos Direitos Humanos da Presidência da República, a Organização Internacional do Trabalho, e a Childhood Brasil. Em 2003, 2005 e 2007 DPRF divulgou outras edições do mapeamento, mas em nenhuma delas o número de pontos de riscos foi tão alto como o 2009/2010.
O estudo mostra, ainda, que de 2005 a 2009, a entidade encaminhou aos conselhos tutelares 2.036 meninos e meninas que se encontravam em situação de risco nas estradas brasileiras. Nesse período, 951 pessoas foram presas em flagrante por crimes praticados contra crianças e adolescentes nas rodovias.

Levantamento por estado

O estudo da DPRF mapeou as áreas de risco em rodovias por estado para classificar os pontos vulneráveis à exploração sexual e as diferenciou por níveis: crítico, alto, médio e baixo. Bahia, Paraná e Rio Grande do Sul foram os primeiros colocados no ranking dos estados com mais pontos de risco. Dos 26 estados da lista, os três estados possuem, juntos, 33% do total. O Amapá foi o estado com os índices mais baixos de áreas de risco em todos os níveis do ranking.
São Paulo, que ficou em quinto lugar no ranking das áreas de risco, com 51 pontos, foi o primeiro colocado na lista crítica proporcional à malha viária: a cada 20 quilômetros, existe uma área de risco nas rodovias do estado.

Modificações

A divulgação do mapeamento este ano foi diferente das edições anteriores, a DPRF não identificou as áreas de risco para impedir que ocorra a migração dos criminosos e preservar futuras ações repressivas.

Fonte: CNM/AMURES

Clique aqui para acessar a lista dos rankings por níveis de risco e por malha viária