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Pesquisa Especial de Tabagismo indica a realidade do fumo no Brasil

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     UMA PESQUISA sobre o tabaco e as consequências do fumo foi divulgada pelo Instituto Nacional do Câncer no início desta semana, dia 30 de agosto. De acordo com o relatório Pesquisa Especial de Tabagismo (PETab), o estudo traz um diagnóstico da situação atual, dos grupos sociais mais vulneráveis e quais os efeito das ações de conscientização. O que pode ser usado pelos Municípios brasileiros com base dados para o desenvolvimento de políticas públicas e também campanhas de prevenção.
Entre outros dados, o relatório contabiliza o total de fumantes no País até 2008. Os fumantes correspondem a 17,2% da população brasileira acima de 15 anos, o que representa 25 milhões de indivíduos. Grupo ainda liderado pelos homens.
Pela pesquisa, 21,6% dos fumantes são do sexo masculino e tem entre 45 a 64 anos de idade. No entanto, os resultados mostram que 96,1% dos adultos sabem que fumar causa doenças graves e 91,4% têm consciência de que expõe também não fumantes a risco de doenças graves, como o câncer.
Nas características do grupo de consumidores do fumo se destacam: mais pessoas sem instrução de ensino – baixo ou nenhum grau de escolaridade – e com menos rendimentos financeiros. Como por exemplo: 23,1% não têm rentabilidade ou a renda está abaixo de um quarto de salário mínimo, menos de R$ 127,5. Ainda assim, de acordo com o estudo, uma família composta por um casal de fumantes gasta por mês R$ 111,00 na compra de cigarros. A despesa que pode chegar a mais de R$ 1.332,00 por ano.

Por região

O Sul concentra o maior número de usuários do fumo, além de ter mais jovens entre 15 e 24 anos com grau de dependência ao cigarro elevado ou muito elevado. Na região, 20,4% dos fumantes estão na área rural e 18,8% na área urbana. E pela pesquisa, o indicativo se confirma: em todas as regiões existem mais fumantes na área rural.
No ranking, quantidade de fumantes por área rural, o Sul fica em segundo lugar, após o Norte com 20,5% da população fumante, residente no campo e adeptos ao do cigarro enrolado à mão.

Dose meses

Quando o assunto é parar de fumar, 45,6% dos fumantes afirmaram que já tentaram pelo menos uma vez, no decorrer de um ano. As mulheres são as que mais tentam largar o vício, conforme indica a pesquisa que também menciona a quantidade de doenças que o cigarro causa, para quem fuma e para quem convive com fumantes.
Câncer de laringe, de esôfago, de pulmão, de estomago, de rins, de bexiga e leucemia mielóide são algumas destas doenças que o fumante pode desenvolver. O risco não é menor para o chamado de fumantes passivo e nem para as crianças. De acordo com o estudo, adultos que não fumam, mas estão expostos à fumaça de cigarros podem diagnosticar doenças como: câncer de pulmão e derrame. E em crianças, na mesma condição, estão sob o risco de tumores cerebrais, linfoma, asma e síndrome de morte súbita na infância, entre outras.

Confira pesquisa tabagismo 

Fonte: CNM/AMURES