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Oficina prepara vigilância sanitária para fiscalização

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     TÉCNICOS de Vigilância Sanitária dos 18 municípios da Serra Catarinense participam de segunda a quarta-feira desta semana de uma oficina para identificar as situações de irregularidades de esgotamento sanitário. Em breve será elaborado via Amures, o mais completo diagnóstico sanitário regional do Estado.
É o que prevê o coordenador estadual do Centro de Apoio Operacional do Meio Ambiente, Luiz Eduardo Couto de Oliveira Souto, que palestrou na abertura do evento nesta segunda-feira na Amures, onde falou sobre Saneamento Básico: Lei 11.445 e Legislações Pertinentes. Ao elogiar a parceria do Ministério Público e dos prefeitos na busca por uma solução definitiva ao saneamento básico, Luiz Eduardo disse que a região serrana será pioneira neste modelo de solução conjunta.
A oficina sobre esgotamento sanitário atraiu mais de 50 participantes que trabalharão temas como articulação entre vigilância sanitária e atenção primária a saúde; destinação de esgoto sanitário; licenciamentos; mobilização social, educação e saúde; experiência de Orleans com 90% de cobertura de esgotamento sanitário e dentre outras questões saíram à campo nesta quarta-feira para identificar algumas irregularidades em Lages.
O presidente da Amures, Janerson Delfes Furtado pediu empenho redobrado dos técnicos durante as oficinas. E lembrou que, este é o primeiro passo para a solução do passivo do saneamento que se arrasta há gerações. "Aos poucos estamos evoluindo nesta direção. Já temos os Planos de Saneamento e agora a confirmação de R$ 16 milhões em emendas para esta finalidade", disse destacando a importância do Ministério Público como parceiro para que os municípios equacionem este problema.
Para o presidente do Consórcio de Meio Ambiente e Saneamento da Amures (Cisama), prefeito Antônio Coelho Lopes Júnior, saneamento básico vai além da destinação correta do esgoto. "É o tratamento de resíduos sólidos, águas pluviais e questões diversas relacionadas ao meio ambiente. Por isso estamos engajados nesta causa entre poder público e sociedade civil organizada", opinou.
O Promotor Público, Lio Marin, observou que saneamento tem um custo financeiro muito alto e pouca visibilidade ao agente político. Mas, a atual geração de prefeitos está sensibilizada pela causa e estão comprometidos com a solução desta questão social, ambiental e econômica que atinge todos os municípios.