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Abatedouro permitirá comercializar frangos

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O caminho para a sustentabilidade econômica, ambiental e social, em São José do Cerrito, é a criação e comercialização do frango caipira. Esse foi o diagnóstico apontado durante o Seminário para a Produção de Frango Caipira, realizado na segunda-feira, no Clube 25 de Julho.
Segundo os técnicos são muitas as vantagens: a carne é mais consistente e tem menos gordura que o frango convencional. O tempo médio de produção é de 85 dias, sendo que o frango convencional é de 45 dias, porém o caipira pesa mais, cerca de 3 quilos e a qualidade é bem melhor, já que a sua alimentação é somente vegetal.
A produção segue os princípios da agroecologia, preserva o meio ambiente, por quase não utilizar agrotóxicos (só é usado nos insumos da ração), e seu desenvolvimento é sustentável, sob o aspecto econômico e social.
O produtor rural Iran Fogaça de Souza trabalha há 3 anos com frango caipira e destaca que mesmo com poucas aves consegue um retorno financeiro bom, sem precisar investir muito. "Eu mesmo produzo a ração, com o milho que planto. O esterco do frango tem uma qualidade ótima, devido à alimentação equilibrada, assim consigo adubar melhor minha terra e produzir mais milho ou hortaliças", ressalta o produtor.
Para comprovar a rentabilidade os produtores comparam o frango ao feijão. A comercialização de cinco frangos equivale a um saco de feijão, que em média leva seis meses para ser produzido e vendido, sendo que o frango leva 90 dias, por isso muitos agricultores da região estão se tornando produtores de frango. O único problema é a comercialização em grande escala, por enquanto só está sendo vendido para alguns moradores, porque ainda não existe um abatedouro com inspeção sanitária.
Já foi construído um abatedouro para aves, suínos e bovinos no Colégio Agrícola, mas ainda faltam os equipamentos. Segundo o secretário Osvaldo Uncini, da Secretaria de Desenvolvimento Regional (SDR), já foram investidos através de um convênio entre o governo federal e estadual, R$ 450 mil, e agora precisa de mais R$ 250 mil para a compra dos aparelhos. "Vai ser investido o restante, pois a região precisa se desenvolver".