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Prefeitos visitam obras da BR-282 no Cerrito

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Retomada em dezembro do ano passado, a pavimentação da BR-282, entre São José do Cerrito e Vargem, poderá ser concluída antes do prazo previsto. Foi o que constatou o presidente da Associação dos Municípios da Região Serrana (Amures),
Antônio Coelho Lopes Júnior. Junto com o prefeito do Cerrito, Rui Ortiz e o diretor da Secretaria Regional de Lages, Juarez Mattos, eles visitaram as obras e a recuperação da ponte na divisa com Vargem.
Antes da reunião da associação na sede do município, as autoridades foram no trecho. O cronograma da obra prevê a conclusão dos 71 quilômetros que restam, até dezembro de 2008. "Este trecho parte do Cerrito até o trevo com a BR-470. Saindo do Cerrito, já estão prontos 13 quilômetros, faltando apenas a última camada", explicou o assessor do Dnit, Edson Varela.
Pelo que apuraram os prefeitos, apenas 13 quilômetros da rodovia ainda não recebeu infra-estrutura asfáltica. "Esse trecho compreende da ponte em direção a Vargem. Só a terraplenagem foi executada", observou o presidente da Amures. O ritmo não é o mesmo naquele trecho devido à recuperação da ponte.
Com 300 operários no canteiro de obras, a empreiteira mantém três frentes de trabalho. O investimento na obra supera os R$ 100 milhões e os recursos estão assegurados pelo Plano Plurianual (PPA). À medida que é feita medição são liberadas as parcelas que mantêm o ritmo da obra. Já na recuperação da ponte, uma nova estrutura está sendo executada em todos os pilares. São 250 metros de extensão e os custos estão incluídos na pavimentação da rodovia. Enquanto isso, a travessia do rio é feita pela balsa, que tem capacidade para transportar cerca de 100 toneladas.
Da rodovia os prefeitos foram direto para a reunião da Amures, onde foi discutido o levantamento do censo do IBGE. Os municípios ingressarão com recurso contestando a contagem populacional.
Também encaminharam na reunião, tratativas sobre a crise financeira do Hospital Nossa Senhora dos Prazeres. A unidade precisa de um adicional de R$ 210 mil. A situação será analisada pelos prefeitos e Secretários Municipais de Saúde, com base nas AIHs e na demanda de pacientes.