O Fórum Regional de Secretários Municipais de Educação (Forsem) deliberou e aprovou na tarde desta terça-feira (28/11), o calendário escolar para 2007. A proposta de unificar o calendário das escolas municipais com as da rede estadual será encaminhada agora à Regência Regional de Educação e Informação (Gerei). Pelo estudo dos gestores da educação dos municípios, o ano letivo de 2007 iniciará em 12 de fevereiro e terminará em 18 de dezembro.
O ano letivo terá 200 dias e em julho haverá recesso de duas semanas, compreendido de 16 a 27 de julho. A secretária de Educação de Lages e presidente do Fórum, Neuza Zanguelini, explicou que a proposta não é fechada. “É uma proposta e que poderá beneficiar, tanto alunos quanto professores das duas redes de ensino. Nesta modalidade os professores iniciam o ano letivo dias 8 e 9 de fevereiro e quatro dias após, os alunos”, disse.
Para fechar os 200 dias letivos, de acordo com o estudo do Forsem será necessária reposição de aulas em dois sábados. A reunião aconteceu no auditório da Associação dos Municípios da Região Serrana (Amures) e serviu ainda para que os secretários discutissem a municipalização da merenda escolar.
“Nosso posicionamento é contra a municipalização da merenda. Pelo simples fato de que, não temos condições estruturais e nem de armazenamento. Os recursos repassados das prefeituras são escassos”, afirmou a presidente do Forsem. Ela não descarta uma discussão em torno do assunto e lembra que a municipalização do transporte escolar é um exemplo que vem gerando déficit aos municípios.
A reunião dos gestores de Educação foi acompanhada pelo assessor jurídico da Amures, Nelson Serpa e o secretário Executivo, Gilsoni Albino. Em torno da merenda escolar, a preocupação é manter o serviço de qualidade sem onerar os cofres das prefeituras. “Antes de assumir um compromisso desses devemos fazer uma ampla discussão com os prefeitos”, comentou Gilsoni Albino.
O que não concordam os secretários de Educação é aceitar simplesmente no afogadilho de final de ano o compromisso que poderá gerar ainda mais custos aos cofres públicos dos municípios.