O instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) e a Associação dos Municípios da Região Serrana (Amures), iniciaram conversações para a realização do censo demográfico e agropecuário da Serra Catarinense. Postos de coleta de dados serão montados estrategicamente para agilizar o trabalho das comissões censitárias e concluir até agosto do próximo ano, o levantamento de campo. A chefe da agencia do IBGE em Lages, Áurea Alice Costa Corrêa e o coordenados estadual do IBGE, Rogério de Oliveira Rosa, discutiram com os prefeitos a viabilidade da parceria que traçará o novo perfil demográfico e agropecuário da região.
A reivindicação do IBGE é que os municípios disponibilizem os recursos de infra-estrutura e suporte para o levantamento de campo.Até o mês que vem as comissões já devem estar formadas para serem treinadas e de acordo com Áurea Corrêa, em abril do próximo ano inicia a contagem populacional. “Em agosto de 2007 deveremos estar com os dados todos coletados”, prevê. O censo demográfico do próximo ano será apenas de contagem populacional e servirá para confirmar as estimativas do IBGE, já que o censo completo é realizado a cada dez anos.
A partir dos dados apurados no próximo ano, o IBGE poderá analisar a rotina migratória da população. Aproveitando os pesquisadores, o IBGE quer realizar o censo agropecuário, que consiste no levantamento de toda atividade agropecuária. Da infra-estrutura das propriedades até o numero de pessoas, o questionário. Permitirá estabelecer oficialmente o perfil real da atividade. A previsão do IBGE é estar com os dados do censo demográfico quanto agropecuário, disponível a partir de dezembro de 2007.
O coordenador estadual do IBGE reiterou que a contagem populacional a ser feita ano que vem permitirá verificar as estimativas e será realizada apenas nos municípios com menos de 170 mil habitantes. “Em Santa Catarina apenas Joinville, Florianópolis, Blumenau, Criciúma e Chapecó. Eles não se enquadram na variação do Fundo de Participação dos Municípios (FPM)”, explicou Rogério Rosa. Além do índice do FPM que é determinado pelo número de habitantes, o número de vagas das Câmaras de Vereadores é baseado pelos dados per capita do IBGE.
