Prefeituras iniciam contenção na segunda-feira

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Horário reduzido de expediente para serviços essenciais. Suspensão de serviços das obras em execução e férias coletivas aos servidores. Cessar atividades de prestação de serviços. Cortar diárias, horas extras, gratificações, telefonemas para celulares e dentre outras contenções, estender o recesso escolar de julho em mais uma semana e cortar todos os custos possíveis relacionados à Educação. São algumas das medidas que passarão serem adotadas a partir desta segunda-feira (3/07) pelas prefeituras abrangidas pela Associação dos Municípios da Região Serrana (Amures).


Durante o mês de julho, as prefeituras praticamente terão interrompidas as atividades como forma de recuperar o equilíbrio da execução orçamentária e financeira. O presidente da associação, Jair José Farias, enviou feira, no final da tarde a todas as prefeituras, um documento sugerindo e relacionando medidas de contenção de gastos. “Se não fizermos isso agora, estaremos comprometendo no mínimo o décimo terceiro salário dos servidores. O remédio é amargo, mas se faz necessário”, resumiu Jair Farias. No mesmo ritmo das contenções de custos, os secretários municipais de Saúde deliberaram e aprovaram o fechamento do Consórcio Intermunicipal de Saúde, entre os dias 15 e 29 de julho. O órgão é responsável por cerca de 20 mil procedimentos mensais de saúde a todos os municípios serranos.


“Os serviços do Programa de Saúde da Família (PSF) serão mantidos. Mas o atendimento via Consórcio estará suspenso. Se as prefeituras não fizerem isso não conseguirão honrar com os compromissos futuros”, afirmou o presidente do Consórcio de Saúde, prefeito de Otacílio Costa, Altamir José Paes. A única prefeitura exceção ao movimento será a de Lages. A queda da arrecadação que chega a 10% em alguns municípios é apontada como o principal fator das medidas a serem implementadas em julho. Os prefeitos estão preocupados com a responsabilidade fiscal e alegam que mesmo sendo estas atitudes antipáticas eleitoralmente, são medidas responsáveis.


Na área da Educação houve um acordo dos secretários municipais com a Gerencia Regional de Educação (Gerei) para paralisar todo mês de julho. A idéia é aplicar atividades pedagógicas especiais à distância de 10 a 14 de julho. A paralisação coletiva e prolongada das prefeituras é inédita na região e não afetará apenas os serviços essenciais voltados à população.