Amures adere ao movimento dos madeireiros

  • Post author:
  • Post category:Sem categoria

O presidente da Associação dos Municípios da Região Serrana (Amures), Newton Stélio Fontanella, está convidando as prefeituras para se integrarem ao manifesto público encabeçado pelo Sindicato dos Madeireiros, contra a política econômica adotada pelo governo federal. A economia da Serra Catarinense sente fortemente os efeitos no setor que é o principal arrecadador de impostos. De acordo com dados da Federação das Indústrias de Santa Catarina (Fiesc), a queda no setor madeireiro foi da ordem de 26% ano passado.


O secretário executivo da Amures, Gilsoni Albino está contactando com os prefeitos para mobilizar o maior número possível de representantes no manifesto previsto para às 15 horas de sexta-feira, no trevo da BR-116 com a BR-282. Uma reunião dos organizadores do manifesto acontecerá nesta quarta-feira à tarde, no auditório da Amures. As estratégias de como será montado o palanque e a duração do bloqueio das rodovias, será a pauta do encontro. Pelo menos três mil pessoas são esperadas para o manifesto.


Para os madeireiros não há outra saída que não seja uma mudança urgente na política de cambio do País. %u201CMais de duas mil empresas deixaram de exportar só em 2005 e continuando como está a situação, a tendência é o agravamento do problema. Chegamos ao fundo do poço%u201D, lamentou o presidente do Sindimadeira, Israel Marcon. A esperança do setor madeireiro era que 2006 iniciasse com dólar mais aquecido que a cotação do final do ano passado. %u201CHoje está pior e a perspectiva não é boa. O governo muda a política econômica ou as indústrias madeireiras fecharão cada vez mais suas portas%u201D, alertou Israel Marcon.


Solidária aos madeireiros, a associação dos municípios está confirmada para ocupar o palanque das autoridades no manifesto de sexta-feira. O presidente da entidade sonda inclusive a possibilidade de outros setores da economia da região se integrarem ao manifesto, pois a atual política econômica do governo federal tem castigado duramente os municípios serranos.