Gestores do setor de assistência social das 18 prefeituras da região Serrana, participaram nesta terça-feira de um encontro regional para discutir o recadastramento do Bolsa Família e rediscutir o Programa de Erradicação do Trabalho Infantil (Peti). Um dos encaminhamentos das responsáveis pela assistência social dos municípios será um curso de capacitação para dar suporte sobre os procedimentos dos programas do Bolsa Família e do Peti, a partir deste ano.
Por ser recente, a política da assistência social, através do Sistema Único da Assistência Social (SUAS) trouxe muitos benefícios, mas também dificuldades de adequação dos profissionais. “A legislação é nova, a normativa é recente e a questão de estarmos trabalhando on-line gera uma certa dificuldade, porque a informação é trabalhada em tempo real”, explicou Gláucia Dalmollin Paes, presidente do Fórum das Assistentes Sociais dos municípios compreendidos pela Associação dos Municípios da Região Serrana (Amures).
Apesar das dificuldades, os municípios não perderam recursos pelo não cumprimento das normas operacionais do SUAS. Mas há um risco de isso acontecer, caso o setor de assistência sociail dos municípios não se atualize. Uma outra tratativa das assistentes sociais será a elaboração de um diagnóstico regional em torno do quadro social da Serra Catarinense. “Já temos um perfil superficial, mas não é o bastante para que possamos determinar exatamente onde e como atuar. Com esta nova visão de assistência teremos mais elementos para definir este perfil social”, analisou Gláucia Paes.
A situação da falta de oportunidade de trabalho é apontada pela presidente do Fórum Assistência Sociais, como o problema mais crítico na Serra Catarinense. “Para os municípios é um desafio gerar emprego e renda. Ainda estamos aquém de uma política que venha trazer um desenvolvimento sustentável aos municípios”, analisou. O que ficou caracterizado no encontro das assistentes sociais é que todos os municípios devem participar da discussão e do fortalecimento das ações municipais.