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Estudos de PCHs é apresentado na Acil

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Numa iniciativa do Ministério Público Federal foi realizado durante a noite de quinta-feira, no auditório da Associação Comercial e Industrial de Lages (Acil), reunião com representantes do setor público e privado para apresentar os potenciais hídricos de geração de energia elétrica da região. Um consórcio de nove empresas, liderado pelas RTK e ETS, efetuou um levantamento e apresentou os estudos de projetos com vistas à construção de 17 Pequenas Centrais Hidrelétrica (PCHs). O secretário executivo da Associação dos Municípios da Região Serrana (Amures), Gilsoni Albino, acompanhou as tratativas que se prolongaram por mais de três horas.


A viabilidade dos projetos das PCHs, está condicionada aos recursos naturais da região que permitirá uma nova fonte de riqueza num futuro breve. Isso será possível através da construção de usinas hidrelétricas nos rios que cortam a região. Estudos preliminares já realizados, indicam a possibilidade de construção de 17 usinas, que juntas podem oferecer 879 MW de potencia instalada, equivalente a 30% da demanda atual de Santa Catarina.
Este potencial não inclui as duas usinas que já estão em fase final de conclusão, a Barra Grande, localizada no município de Anita Garibaldi sobre as águas do rio Pelotas e a Campos Novos, no rio Canoas. De acordo com estes levantamentos a maior parte destas usinas a serem construídas serão de pequeno ou médio porte, ou seja, com capacidade de geração de até 30 megawatts/hora.
Em virtude disto, o processo para suas criações é mais simplificado principalmente no que diz respeito às exigências ambientais. São desobrigadas por exemplo de apresentarem o estudo de impacto ambiental (EIA). Para determinar a viabilidade destas usinas hidrelétricas e o potencial gerador de cada uma, a Secretaria de Desenvolvimento Regional de Lages, montou uma equipe de técnicos para estudar o assunto. Os trabalhos estão sendo coordenados pelo biólogo Glênio Bruck. Ele explica que na bacia do rio Canoas, no qual já existe a de Campos Novos, estão mapeadas três usinas que não se enquadram na categoria de PCHs. São elas a de Garibaldi, com 150 MWh, de São Roque, com 214 MWh e a de Peri, com 47 MWh. Para o rio Pelotas, onde está a de Barra Grande, existe um projeto para uma PCH, a de Passo da Cadeia com capacidade para até 13 MWh e uma de potencial maior, a de Paiquerê, com 292 MWh.
Na bacia do rio Lava Tudo, estão previstas as hidrelétricas de Boa Vista, com capacidade de 4,40 mega watts/hora, a de Painel, com 8,60 MWh, a de São Matheus, com 18 MWh, a de Antoninha, 12 MWh, e a de Malacara, com 9,60 MWh. Outra bacia com bom potencial é a do rio Caveiras, onde estão previstas as hidrelétricas de Pinheiro Ralo, 10 MWh; Itararé, 9 MWh; J. Borges, 19 MWh; e Portão, de 12,6 MWh. Já na bacia do rio Pelotinhas as previstas a de Penteado com 22,2 MWh; Coxilha Rica com 18 MWh, e a de Santo Cristo com 19,50 MWh.