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Municípios terão Centro de Referência

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Secretárias municipais de Assistência Social e técnicos ligados à área de promoção social das prefeituras participaram esta semana de reunião para constituição do Fórum Regional de Assistência Social. A entidade ligada à Associação dos Municípios da Região Serrana (Amures), terá por prioridade a implantação nos municípios do Centro de Referência da Assistência Social (Cras) e a implementação da política de gestão básica ou plena.


A partir das novas normas do Sistema Único da Assistência Social (Suas), todos os municípios terão de disponibilizar de estrutura e funcionamento social desvinculado das prefeituras. “Uma das exigências é que o centro de referência esteja situado numa área de vulnerabilidade social. Dentro desse espaço terá profissional capacitado com serviço de psicologia e pedagogia para desenvolver projetos que beneficiem a demanda daquela área restrita”, observou Gláucia Dalmolim Paes, presidente do Fórum da Assistência Social.


Até hoje, o atendimento social é realizado dentro de um espaço normalmente disponibilizado pelas prefeituras. E, em alguns municípios nem existe profissional da área. A partir das novas normas, todos os municípios terão de ter profissionais para atendimento social. Pelo que foi informado na reunião, Lages foi o único município da Serra Catarinense que recebeu financiamento para implantar três centros de referência. “É inédito em Santa Catarina. Lages foi o único município que passou a ter gestão plena e recebeu centros de referência. Creio que por ter um índice de desenvolvimento social baixo”, opinou Gláucia Paes.


O olhar sensível à política pública que passa ser dado pelas secretárias de Assistência Social deve mudar a forma de atendimento em todos os municípios. “A partir da implementação das novas normas, deixaremos para trás o atendimento de política de governo para adotar uma política pública que realmente atue no campo social, com normas, acessos e financiamento pelo município, o estado e a união”, reiterou a presidente do Fórum. A partir da formação do fórum, as secretárias trocarão informações para fazer da política de assistência social uma prática de trabalho e renda junto às famílias menos assistidas.