A abertura oficial da Expolages, durante a noite de quinta-feira no Parque de Exposições do Conta Dinheiro, foi marcada pelo anúncio da rastreabilidade da pecuária catarinense. O secretário de Estado da Agricultura, Antônio Ceron, disse que até abril de 2008 todo plantel bovino terá identificação por brinco ou boton na orelha.
"O animal que não tiver esta identificação será descartado. Será considerado um animal clandestino", avisou. A norma é uma exigência dos países importadores de carne. E na Expolages deste ano, os expositores já falam deste novo nicho de mercado.
Através da Cidasc, estão sendo contratados 2.500 funcionários para identificar e rastrear os 3.5 milhões de bovinos catarinenses. "Esta proposta vai valorizar ainda mais o futuro da Expolages, porque aqui temos o que de melhor existe da genética bovina do País", reconhece o presidente do Sindicato Rural, Suenon Rosa Lisboa.
Ao lado do presidente da Associação Comercial e Industrial de Lages (Acil), Roberto Amaral, eles anunciaram a abertura oficial da feira, que contempla não apenas a pecuária, mas a indústria, o comércio e os serviços.
"Na Expolages se revela o PIB da região. Os números da nossa maior força econômica, através do setor madeireiro, pecuária e indústria", reconheceu o prefeito Renato Nunes de Oliveira. Parceiro incondicional da Expofeira, a prefeitura disponibilizou infra-estrutura e pessoal para assegurar o andamento do evento que é considerado o maior da pecuária catarinense.
O secretário Regional Osvaldo Uncini confirmou a liberação de R$ 100 mil ao evento, pelo governo do Estado. O presidente da Amures, Antônio Coelho Lopes Júnior, destacou a Expolages como a maior referência econômica da Serra Catarinense. "Aqui temos ovinos a galpão, a campo, eqüinos, ovinos e a mais alta linhagem da pecuária", comentou.
Em seguida a abertura, o presidente da associação recebeu autoridades que visitaram o estande da Amures, no Pabilhão da Feira Multissetorial da Indústria, Comércio e Serviços.