Com a presença de 15 dos 18 prefeitos, foi realizado nesta quinta-feira (29), no auditório do Map Hotel a segunda reunião sob o comando do presidente Antônio Coelho Lopes Júnior. Os prefeitos deliberaram uma extensa pauta e uma das decisões por consenso, foi de que não iniciarão por hora, o transporte das crianças de pré-escola.
"Ainda não temos recursos para esta função pública. E além do mais exigiria uma adaptação do modelo de transporte praticado hoje. Vamos discutir um pouco mais sobre esta questão", justificou o presidente da associação. Antônio Lopes Júnior defende que as prefeituras troquem mais informações antes de deflagrar este serviço voltado às crianças de zero a seis anos.
Os gestores municipais da Serra Catarinense estão analisando uma viagem de estudos e de negócios para o Chile. Visitarão empreendedores e instituições de ensino que possam promover o intercâmbio cultural com os municípios. Também deliberaram pela formação de uma equipe de laço de prefeitos, para participar das festas regionais. Os prefeitos querem estreitar as relações intermunicipais.
Como prioridade de discussão, os prefeitos autorizaram os estudos preliminares para implantação de uma Agência de Desenvolvimento Ambiental. "Esta entidade atenderia de forma consorciada a todos os municípios. Os projetos ambientais básicos e que muitas vezes esbarram nas entranhas da burocracia, podem ser agilizados via Agência Ambiental", comentou o presidente da Amures.
Uma audiência será realizada com Secretário de Estado do Desenvolvimento Sustentável e do Meio Ambiente, Jean Jackson Kuhlmann para delimitar a atuação da agência. Depois será implantada em parceria com a Secretaria de Desenvolvimento Regional. O Secretário Regional Francisco Küster, acompanhou a reunião e apoiou a iniciativa de se buscar o diálogo com com o Estado, antes de implementar a Agência Ambiental.
No encerramento das tratativas, os prefeitos foram unânimes de que precisam aderir de forma organizada à Marcha a Brasília, em abril. Vão pressionar junto com a Confederação Nacional de Municípios o governo federal à cerca de antigas reivindicações como a reforma tributária e o aumento de 1% no repasse do Fundo de Participação dos Municípios (FPM).