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Municípios discutem o calcário e a biotecnologia

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Técnicos das prefeituras e os Secretários municipais de Agricultura da região Serrana Catarinense participam durante a tarde de ontem, de reunião no auditório da Epagri, avaliar o processo de implantação do Terminal Regional de Calcário e conhecer as opções de apoio do laboratório de Biotecnologia e o auxílio que poderão obter no aprimoramento de cultivares. A previsão é de que calcário esteja disponível na região a partir do início do próximo ano. Para isso, depende apenas de um sinal verde da América Latina Logística (ALL), que fará o transporte do produto e da empresa responsável pelo fornecimento de calcário.


Segundo informou o presidente do Fórum de Secretários Municipais de Agricultura (Forsema), Newton Borges da Costa, o único impasse está no preço de entrega do calcário. A fornecedora Terra Rica, do Paraná, quer comercializar ao preço de R$ 38,00 a tonelada. Os municípios querem pagar entre R$ 31,00 e 32,00 a tonelada. “O volume de calcário que passará pelo Terminal é enorme. Inicialmente estimamos em 200 mil toneladas por ano. Abastecerá regiões como Campos Novos, Joaçaba e Curitibanos, além de todos os municípios da Serra Catarinense. Serão pelos menos 45 caminhões carregados diariamente”, salientou o presidente do Forsema.


 


Até final da tarde de hoje, os representantes da empresa Terra Rica e da ALL, darão um posicionamento se aceitam ou não a proposta dos municípios. Depois de encerrar as tratativas sobre o calcário, os técnicos e secretários de Agricultura conheceram a estrutura do laboratório de Biotecnologia. O pesquisador e um dos responsáveis pelo laboratório, Antônio de Oliveira Lessa, descreveu os principais setores de benefício aos municípios.


 


A começar pela cultura de tecido de plantas, que permite a obtenção de plantas livres de doenças a partir de unidades contaminadas. Nesta unidade se consegue multiplicar de uma única gema, até 15 mil plantas em apenas seis meses. O segundo setor, da microbiologia é responsável pela produção de inoculantes. Estas bactérias quando aplicada na raiz de leguminosas captam o nitrogênio do ar e substitui as adubações. O terceiro setor é o da biologia molecular, onde é possível obter plantas transgênicas, que sofrem alterações genéticas. “Este não é nosso principal objetivo. Nosso objetivo, é mapear molecularmente plantas superiores e destas multiplicar sementes para produzir mudas superiores aos produtores”, frisou o pesquisador.


 


Os visitantes conheceram ainda o setor de diagnoses de doenças, onde as plantas passam por uma avaliação do grau de sanidade. E por último, o setor de aclimatização, que dá as plantas à rusticidade necessárias para ser restabelecida ao meio, sem risco de morte. As parcerias entre os municípios e o laboratório tendem a se estreitar a partir desta reunião.