A transferência dos seis postes instalados na cabeceira do aeroporto Regional do Planalto Serrano, em de Correia Pinto, está prevista para acontecer até final de outubro. Os postes servem de base da linha de transmissão de energia elétrica na área leste da pista. Sem a retirada dessas estruturas, a Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) não homologará a pista.
A linha de transmissão foi construída em 2000 e entrou em operação em fevereiro de 2001. Atualmente, os seis postes são o principal problema, de acordo com o engenheiro das Centrais Elétrica de Santa Catarina (Celesc), João Nazareno Vieira Lima, pois compromete o funcionamento do aeroporto.
“É o maior problema porque envolve um aparato muito grande de equipamento diferenciado”, fala. Narazeno explica que para resolver este empecilho será construída uma variante, ou seja, um desvio de 2,44 quilômetros e implantadas dez torres que irão sustentar os cabos.O contrato para o desvio foi assinado no dia 15 de julho e a Celesc tem 120 dias para executar a obra que custará R$ 1,6 milhão, custeado pela empresa. “É importante alertarmos que o desvio pode ocasionar transtornos no fornecimento de energia, pois serão necessários alguns desligamentos em horários programados”, informou Nazareno.Vale ressaltar que a Anac informou que não irá homologar a pista em razão da existência desta linha de transmissão por considerar que a rede oferece risco às aeronaves que irão usar o aeroporto.Obra pronta – Pista com 1.800 metrosObras em andamentoTerminal de passageiros com 846 m²Sisterna para armazenar a água da chuva e abastecer a casa de máquinas com capacidade para 25 mil litros.Substação elétrica que fornecerá energia para o aeroportoAbrigo de gásDemais obras inerentes de construção civil com valor de R$ 4,8 milhões.Desvio da linha de transmissão no valor de R$ 1,6 milhão.Obras que faltamPrédio do Corpo de Bombeiros – R$ 418 milCompra dos equipamentos de sinalização e de auxílio à nagevação – R$ 2,5 milhõesPavimentação do acesso ao aeroporto da BR-116 As obras custarão – R$ 9,3 milhões.Valor investido na última década – R$ 35 milhões Foto: Arquivo CL Fonte: Site CL Mais e Jornal Correio Lageano
