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Polícia Ambiental, Cavalaria e Semasa monitoram a qualidade da água que chega a Lages

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Por um período de três anos, a Polícia Militar Ambiental, a Cavalaria da Polícia Militar e a Secretaria Municipal de Águas e Saneamento (Semasa) irão verificar a qualidade da água consumida pelos lageanos. Na primeira atividade de campo foram coletadas mostras de água em quatro pontos no interior de Painel. Nesse tipo de parceria entre as instituições e órgão público municipal, o projeto é o primeiro em Santa Catarina e referência para outras regiões.

 

Além das análises laboratoriais, haverá ações educativas com as populações de Lages, Painel e Urupema, onde estão nascentes e afluentes de rios que abastecem essas cidades. O comandante da Polícia Ambiental em Lages, major Adair Alexandre Pimentel, reforça que os proprietários das terras por onde passam esses rios serão orientados sobre como reconstituir a mata ciliar.

 

Nos pontos onde houver acúmulo de lixo, o poder público municipal será informado e convidado a realizar uma ação conjunta de limpeza da área. “Queremos orientar essas populações sobre como cuidar e proteger a água que se toma. Nosso objetivo é a preservação do meio ambiente num esforço coletivo e a melhoria da qualidade de vida das pessoas”, reforça Pimentel adiantando que o projeto deve ter uma segunda fase. Nela, o proprietário será incentivado a tratar a água chega ao leito do rio principal, que é o Caveiras.

 

Trabalho da Polícia Ambiental e Cavalaria

As duas instituições tem funções semelhantes no projeto, como as saídas a campo para verificar se a mata ciliar e nascentes estão preservadas, e se há lixo nas margens dos rios. As atividades de educação ambiental também são responsabilidades da Ambiental e Cavalaria.

 

Na visita feita em Painel para coleta da água tudo foi registrado e os policias aprenderam cada passo do processo. Eles irão recolher as amostras em outros pontos mapeados.

 

Análise na Semasa

O engenheiro químico Altherre Branco reforça que com as análises feitas nos laboratórios na própria Semasa dá para identificar contaminações pontuais, especialmente a presença de coliformes fecais e totais. Com isso, é possível trabalhar para manter a qualidade da água que chega à população. “A água do Rio Caveiras é muito boa. A ideia garantir que essa caraterística se mantenha por muito tempo”, conclui.

 

Informações Catarinas Comunicação