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Especialista da Gol Linhas Aéreas confirma plano de operações para o Aeroporto Regional do Planalto Serrano, em Correia Pinto

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     Ao mesmo tempo em que as obras não param e a conclusão se aproxima, o Aeroporto Regional do Planalto Serrano, no município de Correia Pinto, vive a expectativa de entrar em operação. Nesta quarta-feira, o especialista em planejamento da Gol Linhas Aéreas, Marcos Tognato, esteve no local e gostou do que viu.
Depois do primeiro contato da direção da Gol com o governo do Estado, há pouco mais de um mês, anunciando o interesse em operar em Correia Pinto, a companhia enviou seu especialista para conferir a construção e as características técnicas do aeroporto.
Marcos Tognato estava acompanhado do diretor de transportes da Secretaria de Estado da Infraestrutura, José Carlos Müller Filho. O especialista elogiou a qualidade das obras e comentou sobre a dificuldade de implantar aeroportos no interior, como em Correia Pinto.
“Sabemos disso, pois a viabilização de um aeroporto depende de vários órgãos diferentes, e esse relacionamento não é fácil”.
A visita de Marcos representa o fortalecimento das negociações entre a Gol e o governo do Estado. A companhia acompanhará cada passo das obras e, paralelamente, vai fazer um estudo das características socioeconômicas da região a ser abrangida pelo aeroporto.
O levantamento deve ficar pronto em poucas semanas e, com isso, a Gol irá elaborar um plano de malha aérea para contemplar Correia Pinto. A expectativa do próprio especialista é de que a proposta seja apresentada ainda este ano ao governador Raimundo Colombo.
“Além da parte técnica do aeroporto, estudamos a demanda, o potencial e o comportamento dos passageiros. Assim, podemos definir se oferecemos uma nova operação ou colocamos Correia Pinto dentro de uma já existente. O tipo de aeronave, os horários de voos e até os valores das tarifas dependem desses estudos. É preciso que tudo esteja encaixado com a malha aérea do Brasil”, diz Marcos.
O especialista da Gol explicou ainda que, quando a companhia bate o martelo sobre operar em determinado aeroporto, geralmente o serviço começa a ser oferecido em três meses. Mas para viabilizar as operações em Correia Pinto, uma estratégia diferente será adotada.
“Não precisamos esperar o aeroporto ficar 100% pronto e homologado para fazer isso. Podemos começar o nosso plano paralelamente às obras para iniciarmos os voos praticamente ao mesmo tempo, num primeiro momento com operações visuais e, na sequência, por instrumentos”.

Voo para São Paulo está entre as primeiras opções, e preço da passagem será acessível

Logo após conhecer o aeroporto, o especialista da Gol visitou o secretário de Desenvolvimento Regional de Lages, João Alberto Duarte, para explicar os planos da companhia. Marcos Tognato garantiu que um voo entre Correia Pinto e São Paulo está entre as primeiras opções.
Ele citou, inclusive, a possibilidade uma linha entre os estados de São Paulo, Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul. Eventuais ligações com outros aeroportos catarinenses onde a Gol já opera – Florianópolis, Joinville, Chapecó e Navegantes – também serão estudadas.
Atualmente, a Gol opera no Brasil com aviões Boeing 737 com duas variantes – a 700, com 138 assentos; e a 800, para 177 pessoas. Inicialmente, será usada em Correia Pinto a aeronave menor.
Sobre as passagens, Marcos Tognato deixou claro que os valores oscilam entre todas as companhias e que, neste momento, é impossível falar em tarifas. Porém, garantiu que os preços serão viáveis e acessíveis, especialmente por conta da concorrência entre as companhias aéreas, os aeroportos e até mesmo com outros meios de transporte como o rodoviário.
No caso da NHT, última companhia aérea a operar em Lages, o custo da passagem era alto por ser um avião pequeno. A aeronave tinha um piloto e um copiloto para menos de 20 pessoas. Já nos aviões da Gol a estrutura é a mesma, só que para mais de 130. Assim, o rateio entre os passageiros é menor e os valores das tarifas são bem mais praticáveis.

Fonte: Agência CNM