Apresentações com gaita, violão, coral de vozes, danças e até tango ilustraram a I Mostra de Cultura da Amures realizada na tarde desta terça-feira, no Centro de Eventos de Correia Pinto. Ao menos 300 pessoas entre alunos, pais, professores, convidados e autoridades prestigiaram o evento. As apresentações foram produzidas por alunos do Ensino Fundamental da rede pública municipal.
Os objetivos da Mostra de Cultura foram todos alcançados, segundo o presidente da Amures, Luiz Paulo Farias. "Buscamos promover troca de experiências, a integração e o incentivo ao desenvolvimento humano. Quem sabe no futuro a mostra se transforme num grande festival trazendo para o palco o que que tem melhor na área da cultura, cada município", comentou Luiz Paulo Farias.
O evento durou cerca de 3 horas e mobilizou delegações de vários municípios que receberam transporte e o prefeito anfitrião, Vânio Forster recepcionou os grupos com lanche. "A grandeza de uma mostra dessas revela a importância que damos à cultura da nossa região", resumiu Forster.
A primeira apresentação foi da música Milonga Abaixo de Mal Tempo, interpretada por um trio de artistas de Correia Pinto. Depois se seguiram vários números como a música Esse Cara Sou Eu, por alunos dos cursos de violão, teclado e fanfarra municipal de Correi Pinto. Antes de cada apresentação foi feita uma síntese sobre o grupo que subiria ao palco.
O assessor de Cultura da Amures, Joed Jeffer Ferreira de Mello, disse que a Mostra superou todas as expectativas. "Tivemos belas apresentações e um público maravilhoso em termos de visitantes. A Mostra foi a devolução à comunidade do trabalho que realizamos para fomentar a cultura na Serra Catarinense", declarou.
Apresentações solo ou em grupo, todas foram aplaudidas. A partir desse evento, se busca incentivar os municípios a aderir ao Sistema Nacional de Cultura, como forma de canalizar recursos para projetos diversos, seja no campo da música, dança, teatro ou literatura.
Cerca de 20 apresentações preencheram a programação da Mostra. Além de Correia Pinto, grupos de Urupema, São Joaquim, Bom Jardim da Serra, Bocaina do Sul, Correia Pinto e Ponte Alta provaram que cultura é uma linguagem universal e indispensável para compreensão de valores morais e éticos da sociedade.