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Chuvas deixam localidades isoladas em São José do Cerrito

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     MAIS DE 120 milímetros de precipitação pluviométrica, dezenas de residências alagadas e prejuízos que podem passar de um milhão. É o saldo parcial das chuvas apurados nesta terça-feira, pela comissão de Defesa Civil de São José do Cerrito.
No interior as estradas ficaram arrasadas e várias comunidades estão isoladas. Até o prefeito Everaldo Ransoni, morador da localidade de Salto dos Marianos não conseguiu sair de casa. O rio Goiabeira transbordou e a enxurradas arrastou inclusive parte das toras e tábuas de uma madeireira. Foi a terceira enxurrada este ano município.
No final da tarde de segunda-feira a chuva já era intensa. E não cessou durante toda a noite e madrugada de terça. "É caótica a situação no interior. Pontes arrastadas, estradas destruídas, casas e escolas alagadas. O panorama é o pior possível. Por sorte não tivemos nenhuma vítima fatal", diz o secretário de administração, Keni Wilder Muniz.
O rio Antunes que corta o perímetro urbano do município não suportou o grande volume de água transbordou em vários pontos. Moradores foram surpreendidos durante a madrugada. Até ao meio dia desta terça-feira, ainda havia casas alagadas. Várias ficaram tomadas pelas águas.
A estimativa inicial é que mais de 90 famílias tenham tido suas casas invadidas pelas águas. As aulas foram suspensas e nesta quarta-feira, pode continuar sem aula porque em algumas localidades as estradas simplesmente sumiram.
O que deixa as autoridades agoniadas é que até agora não receberam nem o apoio financeiro da primeira vez que foi decretada situação de emergência, em janeiro desse ano. "Neste momento teríamos de ter o maior apoio da Defesa Civil Estadual e não o temos. Todos os esforços terão de ser com fôlego financeiro próprio", lamenta Keni Muniz.
Uma oficina mecânica foi soterrada pelo deslizamento de um barranco no perímetro urbano do Cerrito. O último temporal que castigou o município foi em 22 de julho e anteriormente foi em 21 de janeiro.
Na BR-282 várias quedas de barreira ocorreram e até afundamento de pista em pontos onde havia problema estrutural. A maioria das 36 localidades interioranas do Cerrito está sem comunicação por estrada, telefônica e de energia elétrica. Falta até água para consumo humano.