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Prefeitos e fruticultores terão audiência com ministro da Agricultura Wagner Gonçalves Rosse

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     UM DOS PRINCIPAIS focos da reunião da Amures, sexta-feira em São Joaquim, a crise do setor da fruticultura terá mais uma tentativa de solução nesta quarta-feira (18), em Brasília. Os prefeitos das áreas onde concentram os maiores pomares terão audiência com o ministro da Agricultura, Wagner Gonçalves Rossi.
O presidente da associação dos municípios, Janerson Delfes Furtado reiterou a necessidade de uma proposta de moratória específica para o setor. "Só na Serra Catarinense temos mais de 1.800 pequenos produtores passando por sérias dificuldades. Estão endividados e nas últimas safras têm recebido muito pouco pelos frutos de alta qualidade produzidos na região. Caminham para a falência", disse.
A reunião dos prefeitos na Villa Francione, contou com a participação do presidente da Associação dos Produtores de Maçã e Pêra de Santa Catarina (AMAP) Antônio Carlos Anselmo. No dia anterior, os prefeitos haviam discutido a crise com o presidente da Associação Brasileira dos Produtores de Maçã (ABPM), Pierre Nicolas Peres e afunilaram tratativas para a audiência em Brasília.
O encontro com o ministro Wagner Rossi, está agendado para às 17 horas, no Ministério da Agricultura. Os prefeitos de São Joaquim, José Nérito de Souze, de Urupema, Amarildo Gaio, de Bom Jardim da Serra, Ilton Luiz Machado e de Urubici, Adilson Costa, confirmaram presença na audiência. Da mesma forma, os presidentes da AMAP e ABPM.
A crise da fruticultura se arrasta desde 2008 e a cada ano, os produtores encontram mais dificuldades para renegociar suas pendências juntos aos bancos. Por estar em débito não conseguem a liberação de crédito para custeio. Na audiência será apresentado os dados do endividamento dos fruticultores e entregue um manifesto dos prefeitos e entidades à área econômica do Banco Central e a bancada parlamentar catarinense.
Representantes da fruticultura do Rio Grande do Sul e Paraná devem incorporar o movimento. A reivindicação é que todas as dívidas vencidas cujos contratos tenham sido firmados até 31 de maio deste ano, relativas a custeio, investimento, linha especial de comercialização, pesa, secutitização e outras negociações, inclusive litígios judiciais se quadrem na proposta de moratória.
A moratória proposta não impede o acesso do produtor rural e empresário rural ao crédito agrícola para as safras futuras. A referida pactuação seria absolvida através de deliberação do Conselho Monetário Nacional. Para os representantes do setor da fruticultura, este momento é muito importante para encontrar uma solução que alivie a crise que se agrava a cada ano.