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Colombo de política em jantar da Amures em Brasília

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     NO JANTAR dos prefeitos da Amures, em Brasília semana passada, o senador Raimundo Colombo descartou qualquer possibilidade de candidatura a vice-governador. E acredita que a tendência em Santa Catarina é a bipolarização forçada pelo quadro nacional.
"Tirando o quadro de composição do DEM com PT e do PP com PMDB, todas as outras hipóteses podem ser construídas. Este momento é de muito diálogo e de conquista de espaços. De fortalecimento de nomes e de estratégias internas. No nosso caso, já temos uma definição de candidatura". A análise foi feita pelo senador Raimundo Colombo, que neste sábado vai estar ao lado do governador Leonel Pavan, em Brasília, no lançamento da pré-candidatura de José Serra a presidente do Brasil.
Como as convenções têm calendário previsto para acontecer entre os dias 10 a 30 de junho, o quadro nacional começa a tomar contornos. E pelo que declarou Colombo aos prefeitos da Serra Catarinense, o DEM está de portas abertas e disposto a conversar. "É importante neste momento pontuar de forma clara o que pensamos e as ideias que defendemos, porque as grandes decisões irão mais adiante", opinou.
Numa análise breve sobre o que seria menos difícil, se reatar a tríplice aliança ou compor com o PP, o senador acredita não ser impossível a recomposição com o PMDB. Mas entende como mais provável um reencontro de liberais e peemedebistas só no segundo turno.
Algumas lideranças do DEM já se mobilizam em direção ao PP. "Sinto que há reciprocidade e isso começa a ganhar força. Já com o PSDB nossa aliança será algo natural. Ela está bem conduzida no plano nacional", analisa Colombo, que prevê reunir no mesmo grupo também o PPS e o PTB.
Aos prefeitos, Colombo fez uma análise de que o crescimento de Dilma Rousseff é natural até o índice de 35%. A máquina partidária e a bipolarização contribuem para o quadro, no entendimento dele. Na quinta-feira Colombo viajou a São Paulo para encontro com integrante do Partido Popular (PP) da Espanha. Com sua equipe de trabalho realizou planejamento político e discutiu propostas de governo e de futuras alianças.
Na noite deste sábado, Colombo vai estar em Ituporanga na Festa da Cebola, onde faz novos contatos com a base do DEM. Sobre os indicativos de pesquisas que o apontam em segundo lugar no quadro sucessório estadual, ele disse que as pesquisas, mesmo que para consumo interno, indicam uma situação momentânea.
O senador respondeu a inúmeros questionamentos dos prefeitos e explicou que a manutenção do quadro das pesquisas decorre da indefinição de candidaturas. Para ele, só depois das convenções pode haver alteração de indicativo de pesquisa. Até o rompimento da tríplice aliança, as pesquisas eram um indicador de definição interna. Após este momento, Colombo diz que as pequisas passam a ser o resultado da consolidação e das propostas.
O DEM está se abrindo cada vez mais para discutir com as bases da sociedade, uma proposta em torno da candidatura do senador. E as alianças, independentemente de quem venha a compor, o partido estará unido. Foi o que ficou claro na fala do senador que disse que deveria usar mais a tribuna do Senado para projetar seu nome em âmbito nacional.
A composição da cabeça de chapa será resultado de uma conquista, no entendimento do senador. "Se você quer parceria não pode chegar com o prato pronto. Temos o nosso projeto e estamos determinados. Mas ao mesmo tempo abertos para o diálogo", frisou lembrando que o DEM tem nominata e se preciso for irá para o embate com os próprios soldados.
Como o prefeito de Chapecó, João Rodrigues que renunciou, o ex-deputado César Souza e o ex-secretário de Estado da Fazenda, Antônio Gavazzoni. Uma outra composição favorável ao DEM, no entendimento de Colombo é a nominata de pré-candidatos à Câmara Federal e Assembleia Legislativa.
"Confirmados temos até agora doze nomes para federal. Na eleição passada disputamos com oito. Para estadual são 25 pré-candidatos e todos com grande potencial eleitoral. É a melhor nominata que já tivemos até hoje", avalia. Dos três jantares realizados pelos prefeitos da Amures em Brasília, o desta semana foi o primeiro em que o senador participou.
Ele elogiou a iniciativa do presidente da associação, Janerson Delfes Furtado, e recomendou que outros momentos como aquele sejam proporcionados. "Há uma diferença muito grande quando o prefeito vai a um gabinete sozinho e quando vai em grupo. É difícil eles não serem atendidos porque os pleitos são coletivos e não isolados", recomendou.
Para o presidente da Amures, a presença do senador foi fundamental para tirar dúvidas e estreitar a relação com os municípios.