UM ESTUDO de viabilidade das associações de municípios e da Federação Catarinense de Municípios (Fecam). A sobreposição de ações entre entidades governamentais e as associações de municípios. Construção de uma proposta com pauta municipalista e de desenvolvimento regional ao futuro governo do Estado e análises que conduzam ao equilíbrio do movimento econômico dos municípios.
São os temas que estão sendo aprofundados nesta sexta-feira (26) pelos secretários executivos de associações de municípios de todo estado, na sede da Amures. Uma das preocupações levantadas pelo presidente da Fecam, prefeito de Caçador, Saulo Sperotto é que haja a otimização de esforços e de recursos nas causas comuns dos municípios. "Queremos que os prefeitos façam parte dos Conselhos de Desenvolvimento Regional para identificar problemas e ajudar nas soluções", defende.
Ao destacar que o fortalecimento das associações é fundamental para o desenvolvimento regional, o presidente da Fecam propõe que mais ações conjuntas sejam realizadas entre as Secretarias Regionais e as associações de municípios. "O choque de ações nos levou a um estudo de viabilidade que está sendo construído para que as SDRs e as associações de municípios atuem juntos em determinadas frentes. Isso vai gerar economia ao Estado e aos municípios", disse.
A criação de novas associações de municípios, também entrou na pauta dos secretários executivos e o presidente da Amures, prefeito de Cerro Negro, Janerson Delfes Furtado, sugere que haja antes da criação de uma associação um estudo de viabilidade técnica e econômica. "Jamais seremos contra a criação de novas associações de municípios, mas instituir uma entidade como essas por questões puramente políticas é um equívoco. Critérios bem definidos precisam ser estabelecidos", opinou.
Da reunião dos secretários executivos em Lages, vai sair à pauta de um novo encontro estadual que será realizado em Xanxerê para dar prosseguimento aos propósitos de fortalecimento das associações de municípios e da federação. Inclusive com ênfase para a queda de arrecadação que é um dos fatores limitador às ações das prefeituras em toda Santa Catarina.