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AMURES atenta à merenda nas escolas

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     ARROZ, feijão, carnes, ovos, leite, frutas, verduras, cereais, iogurte e até sobremesa. A alimentação escolar segue à risca a pirâmide dos alimentos. O resultado: crianças bem nutridas, interessadas, esforçadas e aprendizado de qualidade.
As escolas públicas municipais da região garantem os 15% das necessidades nutricionais diárias aos alunos. A afirmação é da nutricionista Manoela Salmória Ceron, que junto com a colega de profissão, Alexsandra Carrion Pinheiro, auxiliam escolas do meio rural, na região da Amures.
Norma do Plano Nacional de Alimentação Escolar, os 15% de nutrientes equivalem a uma escumadeira de macarrão com molho de tomate, uma coxa de frango e salada. Ou uma caneca de leite integral, um pão francês com manteiga e frutas.
Mesmo nas escolas mais distantes, o esforço da alimentação escolar é compensador. "No caso das escolas longe das cidades, uma vez por mês vão os produtos não perecíveis. E os perecíveis como carne ficam na casa do professor ou da merendeira. Já as frutas e verduras vão em quantidade menor, suficiente para uma semana", explica Manoela Ceron.
Ricos em carboidratos, proteínas, minerais e lipídios, os alimentos são distribuídos conforme a série escolar. No ensino fundamental são balanceados para suprir os 15% das necessidades diárias do organismo. "Na creche é diferente. Recebem café da manhã, almoço, lanche e janta", observa Alexsandra Pinheiro.
Acima de tudo, a recomendação nutricional é que os alimentos sejam completos em calorias e proteínas. Na região serrana, não há falta de alimentos e é feita uma combinação com a idade dos alunos para não haver desperdício.
Em alguns municípios, a compra de produtos locais faz com que os alimentos cheguem mais frescos à mesa das crianças. E até orgânicos são servidos em municípios como Campo Belo do Sul e São Joaquim. A boa oferta associada à orientação nutricional têm garantido alimentações superiores às que consomem em casa.
Produtos como frituras, refrigerantes e doces são proibidos no cardápio escolar. Mesmo nas unidades de ensino distantes 50 quilômetros do perímetro urbano, como em São José do Cerrito, onde a professora se desloca a cavalo devido a distância, a alimentação dos alunos é prioridade.
Não raro os professores preparam a merenda aos alunos no meio rural. Fazem parcerias com os pais e asseguram alimentação de qualidade e com orientação nutricional. Apesar de todo esforço, há o que ser melhorado na merenda. Como adição de mais ferro em alguns alimentos, fibras, aumentar a variedade de integrais e de frutas. Mas isso depende de normatização pelo governo federal.